terça-feira, 7 de maio de 2013

Por FERNANDO FRANCISCO DE JESUS

Na sociedade brasileira podemos, hoje, destacar uma grande máquina que move a economia: o consumo. E podemos falar de consumo nas mais diversas áreas, como por exemplo, alimentos, imóveis, automóveis, vestuário, água, luz, telefone, ou seja, quando efetuamos uma compra já estamos consumindo.

O governo utiliza esta ferramenta a fim de fomentar a economia, aplicando diversos programas de incentivos ao consumo, o qual podemos citar a redução do IPI para a compra de automóveis 0 km, redução de IPI para a aquisição de produtos da linha branca1.

Entretanto o fortalecimento da economia, não está acompanhando o crescimento desacelerado do consumo nos últimos meses, informação essa justificada com a notícia do aumento da taxa selic na última semana, que subiu para 7,25 - o que para muitos especialistas é somente uma dose muito pequena do remédio que precisa ser “tomado” para desacelerar o consumo. A previsão mais correta que se faz é que a meta da taxa selic, deva fechar em torno de 8,5. Esta seria a dosagem certa do remédio.

O nível anterior da taxa selic, contribuía diretamente no endividamento das famílias brasileiras. Muitas empresas de crédito se beneficiaram desta situação, pois tomavam linhas de crédito com custo menor e repassavam a população a um preço que gerava uma margem de lucro exorbitante. Poderia haver problemas de inadimplência nos créditos pessoais, porém o nível de pessoas que cumpriam suas obrigações era muito maior do que o nível de pessoas que não cumpriam suas obrigações.

Podemos citar, ainda, outros fatores contribuintes para o endividamento das famílias brasileiras, tais como: os financiamento a longo prazo para aquisição de carros; financiamentos de 250 a 300 meses para a aquisição de um novo imóvel; o acesso fácil ao crédito pessoal; e por final, o fácil acesso ao cartão de crédito, com gastos incontroláveis.

Por fim é preciso esclarecer que o consumo é uma ferramenta indispensável, que contribui para a fomentação da economia e crescimento do país, mas deve ser sempre controlado de maneira muito eficiente, a fim de evitar o crescimento desacelerado da inflação.

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