terça-feira, 7 de maio de 2013

Por MARCIO DOS SANTOS

O Brasile a Política de Incentivo ao Consumo

Muitas são as críticas à política econômica que vem sendo adotada pelo
governo Lula e da presidente Dilma. Parece que para um governo populista, a saída
encontrada para manter
-
se no poder é o incentivo ao consumo, elev
ando assim um
suposto padrão de vida da população de renda mais baixa. Não sou contrário ao
incentivo do governo para que pessoas saiam de uma vida miserável, entretanto, não
podemos esquecer que até o presente momento, tais medidas não tornaram a
economia
brasileira mais versátil e dinâmica na busca pelo desenvolvimento. Até certo
ponto melhoramos nossos indicadores sociais, contudo, nosso PIB patina mais uma vez
ao longo da década. Temos excelentes condições para progredirmos, mas estamos
fadados a uma pé
ssima classe política, não por culpa de alguns, mas pela maioria que
defende seus interesses e de outrem, e não o bem coletivo da nação.
Mais uma vez o temor da inflação descontrolada bate em nossa porta pedindo
passagem, e mais uma vez, ao olharmos nossas
experiências passadas, nos
preocupamos exacerbadamente. Porém o que está causando esta inflação
persistente? Eu prefiro acreditar que seja o alto custo de manutenção da máquina
pública que a cada dia nos brinda com mais e mais escândalos de corrupção e
de
sperdícios de dinheiro. Outro fator que merece destaque é a alta crescente dos
salários nominais em detrimento da produtividade. Cada vez mais, o governo joga uma
enxurrada de moeda sem a contrapartida da produção e a crescente valorização
cambial, favorec
endo os exportadores.
Outro fator importante é o crescente endividamento familiar e a crescente
preocupação do poder público para solucionar este problema, através de desoneração
de impostos e outras medidas.
Em média no ano de 2001 as pessoas físicas leva
ram
aproximadamente 313 dias para liquidarem suas dívidas enquanto que as jurídicas 178
dias. Já no ano de 2011, as pessoas físicas levaram 606 dias e as jurídicas 402, um
aumento de 93,6% (Pessoas Físicas) e 125,8% (Pessoas Jurídicas).

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